Como nesse mês de março comemoramos o Dia da Mulher e a grande maioria da nossa equipe é composta por elas, pedimos para a Psicoterapeuta Ana Paula Wendt dividir conosco um pouco do seu conhecimento e estudos sobre os papéis das mulheres na sociedade e os arquétipos femininos. Confira e reflita!
Somos muitas em uma só
Que somos muitas em uma só já sabemos, agora, será que isto pode ser uma coisa boa? Mesmo vivendo em uma sociedade que muitas vezes exige de nós constância, entender que somos muitas nos traz liberdade e inteligência emocional ao agir.
Liberdade é melhor que segurança, diziam-nos; a segurança paralisa. Logo, na prática, descobrimos que a liberdade assusta. Não fomos treinadas para a liberdade, mas sim para seu oposto: a dependência (Dowling, 2002). A liberdade requer que nos tornemos autênticas e fiéis conosco, e é aí que surge a dificuldade… repentinamente não basta ser “boa filha”, “boa esposa”, ou “boa aluna”; não adianta ser aquilo que outros esperam de nós. Ao nos tornarmos nós mesmas precisamos descobrir quem somos apesar do outro.
Às vezes, para nós é mais fácil enfrentar um desafio externo, uma crise ou uma tragédia, do que responder ao desafio que vem de dentro de nós – o impulso de se arriscar, de crescer. E como olhar para dentro em plena pandemia? Há mais de um ano somos exigidas a olhar para fora, dar conta do que é possível e do jeito que dá. Porém, saber quem somos, nos reconhecer, faz com que tiremos melhor proveito de tudo aquilo que temos.
Nós tivemos, durante muito tempo, de nos revestir com uma forte “armadura” para conquistar e manter nosso lugar nesse mundo masculino, competitivo e muitas vezes feroz. Isso foi essencial para deixarmos o papel de submissão que representamos por séculos. Aprendemos a lutar, o que foi necessário e muito bom, mas com isso também fomos desaprendendo outras formas de estar no mundo
E como estar no mundo? Imaginar cria opções para mudar a forma de viver. Muitas vezes levamos uma vida que nos desagrada, nos entedia, nos limita, mas não vemos alternativa. E meio que a gente se conforma. Por que não então imaginar novas formas de sermos nós mesmas, mais autênticas, mais interessantes e amplas? A imaginação pode nos levar muito além. Mas imaginar não é passar a vida em devaneios e fantasias. O devaneio não tem compromisso com a vida real, acontece só dentro da gente, e não muda, nem cria nada. Não deixa de ser uma distração, uma fuga, um simulacro do viver. Isso é muito importante de ser frisado, porque muitas de nós, mulheres, tendemos a gastar um tempo enorme e muita energia psíquica vivendo em devaneios, fantasiando a vida, o que é um tremendo desperdício. Imaginar é essencial, mas é só o primeiro passo para a criação de qualquer coisa nova. Depois é preciso ser real. E nada mais real do que a menstruação. O que ela tem haver com isso? É através dela que encontramos nossos arquétipos.
E o que desejamos para o ano dessas mulheres? “Apenas” o que queremos para todas as outras:
Que seja leve,
Que seja orgânico,
Que seja consciente…
e que seja natural!
Nos nossos cursos, o número de mulheres também predomina. Elas buscam se aperfeiçoar e aprender cada vez mais com o Diploma NaturalChef ou com nossos cursos de curta duração. Vemos uma grande garra nas empreendedoras, que se desdobram pra alcançar ótimos lugares no mercado e entregar produtos de qualidade para os clientes. Vemos nutricionistas dedicadas a oferecer o melhor da saúde para os pacientes, com refeições ricas em compostos bioativos e super nutritivas. As donas de casas preocupadas com a saúde da família aprendem as técnicas e aplicam no dia a dia, levando um pouquinho do jeito NaturalChef de ser por onde passam. A gente evolui com vocês a cada curso ficamos honradas por dividirmos tanto conhecimento com pessoas incríveis. Vamos levar mais saúde e mais qualidade de vida para o mundo inteiro, juntas. 💚
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